VMWare no Ubuntu 7.04

Após a instalação do Ubuntu 7.04, uma das primeiras ferramentas que procurei instalar seria o VMWare Workstation. Possuo a versão 5.5 e prossegui então com a instalação. Até o momento tudo bem, até que no momento que executei o vmware-config.pl. Ops! Erro!

O erro não me esclarecia muito, então, resolvi “googlodar” um pouco e rapidamente obtive um possível motivo para o problema e duas alternativas para resolve-lo. O motivo estaria na utilização dos novos kerneis 2.6.20-x e o que resolveria seria:

  1. Baixar direto do sítio Web do VMWare a versão 6 Beta do VMWare Workstation, que está disponível livremente para testes e possui suporte ao kernel.
  2. Baixar o patch que corrigiria o problema no script de configuração do VMWare.

Inicialmente, procurei utilizar o patch, afinal, manteria a mesma versão do software que já possuo. Para executa-lo, basta descompacta-lo e executar como root o script em Perl chamado runme.pl. Executando-o, ele realizou as modificações necessárias, apesar de me retornar um erro de file corrupted e já iniciou a configuração do kernel. E eis que o milagroso patch funcionou! 🙂

Tudo ía muito bem quando vou colocar o VMWare para funcionar e peço para que a máquina virtual seja colocada em bridge em minha rede. Quando a máquina inicia era retornado um erro descrevendo que minha interface vmnet0, responsável pela ponte, estaria desativada, porém, a interface não estava! Procurei novamente por referências não encontrei nada facilmente. Sendo assim, apelei para a opção do VMWare Workstation Beta 6.

A instalação e configuração foram simples como as versões anteriores e o recurso de bridge que eu estava precisando finalmente funcionou! Além de funcionar sem problemas em kerneis mais novos, o VMWare Workstation Beta 6 traz algumas novas características, como:

  • Suporte ao Windows Vista — Utilizar o Windows Vista como sistema hospedeiro, o que não é minha situação 🙂
  • Uso de múltiplos monitores — Configurar as máquinas virtuais para exibirem em vários monitores virtuais, o que pode aumentar a área de visualização.
  • Suporte à dispositivos USB 2.0 — Desempenho otimizado para dispositivos USB 2.0.
  • VM Record/Replay — Gravar momentos da máquina virtual e poder reproduzi-los diversas vezes.
  • Debugador Virtual Integrado — Debugador VB e Eclipse integrado ao VMWare.
  • APIs de Automação (VIX API 1.1) — Escrever rotinas de testes para as máquinas virtuais.
  • Ainda não tive oportunidade para testar estes recursos, porém, tudo é uma questão de necessidade. 🙂

    Até mais! 😀

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